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CRN-7 defende a contratação de mais nutricionistas para o Hospital Regional de Vilhena (RO) em reunião com o Ministério Público

Na manhã da última sexta-feira (22), o CRN-7 participou de uma audiência virtual com o Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), para tratar sobre o déficit de nutricionistas para atendimento no Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, em Vilhena. Segundo o levantamento, o hospital tem a capacidade média de 200 leitos, sendo 10 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas conta somente com uma nutricionista, que atua simultaneamente em duas áreas: Nutrição Clínica e Alimentação Coletiva.

Representando o CRN-7, participaram da reunião a Coordenadora do Setor de Fiscalização, Hellene Souza, e a conselheira Carla Taveira. Cláudia Lucrécia de Matos Silva, Diretora Geral do Hospital Regional, e a nutricionista Jaqueline de Sousa Medeiros também estiveram presentes, enquanto João Paulo Lopes, da 1ª Promotoria de Justiça de Vilhena, representou o Ministério Público de Rondônia.

O Hospital Regional de Vilhena conta com serviço de alimentação próprio, fornecendo grande quantidade de refeições – inclusive para a UPA 24h – e recebe pacientes de todo o Cone Sul de Rondônia, bem como vindos do Estado do Mato Grosso. Portanto, para o desempenho pleno das atribuições estabelecidas pelo Sistema CFN/CRN, bem como, dos serviços especializados definidos pelo Ministério da Saúde, o hospital precisaria de dez nutricionistas para a assistência nutricional aos pacientes internados. Por conta de tudo que foi debatido, foram definidas algumas providências.

“Foi constatado que há um concurso vigente da Prefeitura Municipal de Vilhena, e que segundo a Lei Municipal, há nove vagas disponíveis para o cargo de nutricionista, sendo atualmente sete vagas ocupadas para atender todo o Município de Vilhena. Foi então acordado entre as partes a contratação imediata de no mínimo mais duas nutricionistas, para compor o quadro técnico do Hospital Regional, para atingir o quantitativo previsto nas normas do Sistema CFN/CRN, alterando a legislação Municipal referente a recursos humanos da área da saúde”, disse Hellene Souza, que após a reunião, ratificou o que foi acordado na reunião por meio de um ofício encaminhado ao promotor João Paulo Lopes.